Pular para o conteúdo principal

 

A intimidade do Senhor...

A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança. Salmo 25.14

Lendo a Bíblia encontramos do começo ao fim orações e conversas com Deus. A oração é a maneira de nos comunicarmos com Deus, crendo que Ele nos ouve e deseja essa comunhão conosco. No entanto, com o avanço da tecnologia, o acúmulo de atividades e nosso pragmatismo, corremos o risco de passarmos o dia inteiro sem desejar que a vontade de Deus seja feita em cada área de nossas vidas.

As tecnologias podem consumir nossa atenção; muitas atividades, podem consumir nosso tempo; o pragmatismo, pode consumir nossa fé e a comunhão com Deus, quando conseguimos resolver nossos problemas ou não temos grandes necessidades.

É muito fácil sermos teóricos ou apenas técnicos a respeito da oração. Podemos obter muitas informações bíblicas e isso não significar nada em nossa fé e prática cristã. Nossas reações podem ser desesperadoras em tempos de aflição e descuidadas em tempos refrigério, quando então tudo parece sob controle. Estudamos a Bíblia, obtemos conhecimento e depois deixamos a prática da comunhão com Deus. Isso na verdade é reflexo de uma fé pragmática, que aparenta ser alguma coisa quando as tribulações estão intensas.

Em alguns momentos de nossas vidas as tribulações desmascaram nossa falsa fé, pois geralmente o desespero toma conta de nós e nos vemos brigando com Deus para que Ele atenda nossas necessidades. Em outros momentos, as tribulações poderão fortalecer a confiança em Deus em meio as nossas fraquezas.

Talvez você já tenha ouvido alguém dizer: “já estive mais próximo de Deus, mas agora parece que Ele não fala comigo e não o tenho buscado em oração e nem lido a Bíblia”. Quando alguém fala assim é porque sua teologia, ou seja, aquilo que professa crer, está desconectado da sua prática de vida. Já me senti assim!

É necessário então avaliarmos primeiramente se nossa crença é bíblica e se ela está vinculada com a prática de vida, de modo que nosso caráter reflita mais e mais a piedade de Cristo. Em segundo lugar, se a nossa postura como homens e mulheres da Cruz, da ressurreição e do trono da graça, estão vívidas em nossa consciência. Como diz o escritor Douglas Kelly em seu livro – Se Deus já sabe, por que orar? “Assim procuramos compreender o que a Bíblia nos ensina sobre a oração de uma maneira que informe nossa mente, aqueça nossos corações e mova nossa vontade”.

EricGC

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

VIVENDO O EVANGELHO DIA-A-DIA!

Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou. 1 João 2:6. Porque muitas pessoas que se dizem evangélicas dão tão mau testemunho cristão? Ser chamado de evangélico há alguns anos atrás era uma classificação que socialmente, tinha uma característica por um lado antiquada em se tratando do tipo de roupa que a pessoa usava, e por outro, trazia o significado de uma pessoa honesta e correta nos seus negócios. Atualmente aqui no Brasil, ser evangélico é um “status” que está na moda. Constantemente os termos “evangélico” e “cristão” são confundidos. O termo “evangélico” está ligado ao evangelho, boas novas de salvação, porém não expressa o caráter de uma pessoa, mas uma classificação religiosa assim como protestante, católico e etc. O evangelho sim, está ligado com a cruz, morte para o pecado e vida nova em Jesus Cristo. No entanto o termo “cristão” está diretamente ligado ao caráter de alguém. Veja o seguinte texto: E, por todo um ano, se reuniram naquela igreja e ensinaram n...

O BARCO FURADO DA JUSTIÇA PRÓPRIA

Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno. Salmos 139:23-24 Esta é uma declaração muito honesta de uma nova criatura que está sendo tratada pela obra da cruz de Cristo. Caracteriza alguém que sendo impactado pelo caráter de Cristo reconhece em si, sua inadequação, finitude e carência da graça e misericórdia de Deus. Durante seu tempo de ministério terreno, Jesus Cristo foi ouvido por pessoas de todas as classes sociais que o rodeavam. Enquanto ensinava aos seus discípulos, Ele os desafiava a refletirem sobre a Palavra de Deus e suas vidas. Certo dia, Jesus lhes propôs uma parábola, referindo-se especificamente àqueles que se consideravam justos e desprezavam os outros (Lucas 18.9-14). Ele falou de dois homens que subiram ao templo com o propósito de orar: um era fariseu, e o outro, publicano. Os fariseus pertenciam ao grupo religioso judaico, que se distinguia pela estrita obediê...

Música ou ministério?

Música ou ministério? O único ‘ministro de música’ acerca do qual o Senhor dirá: ‘Bem está, servo bom e fiel’ é aquele cuja vida confirma o que suas letras estão dizendo, e aquele cuja música é a parte menos importante de sua vida. Glorificar ao único que é digno tem de ser o mais importante objetivo do ministro. São palavras de Keith Green - Trata-se de um músico cristão norte-americano, cujo curto ministério teve grande influência na vida e formação ministerial de muitas pessoas. Gravou seu primeiro trabalho cristão em meados da década de 70, com pouco mais de 20 anos. Faleceu em 1982, vítima de um acidente aéreo, aos 28 anos de idade. Você pode saber mais sobre ele em www.lastdaysministries.org (site em inglês) O termo ‘ministro de música’ foi mais usual no passado; hoje nem tanto. Hoje dizemos ‘pastor de adoração’, ministro de louvor, músico cristão, etc. Mas creio que a declaração acima vale para qualquer um que em sua ministração use música ou qualquer outro tipo de a...